sábado, fevereiro 28, 2009
sábado, setembro 27, 2008
Saudade do Rio
ZYJ 458 - Rádio Globo via internet
AMARELINHO
"Muita chuva nos arredores do Maracanã.
Trânsito lento nos arredores do estádio.
Em Copacabana, um homem ainda não identificado foi baleado em frente a uma pizzaria.
Ele levou dois tiros, um na perna e um NO TESTÍCULO, e foi levado para o Hospital Miguel Couto".
ÂNCORA ESPORTIVO
"Que situação, hein? Essa doeu aqui..."
quinta-feira, agosto 21, 2008
o lobo disse
"ESTOU DE SACO CHEIO DA ZONA SUL DO RIO"
Morando em São Paulo, Lobão ataca o modo de vida carioca, Gil e a bossa nova
Ricardo Schott
NATAL, RN
Durante a passagem de som para sua apresentação no festival Mada, em Natal, na sexta-feira, Lobão não largou da guitarra e orientou, com gestos, o novo guitarrista Lineu de Paula, sempre pedindo a ele mais intensidade na execução de músicas já naturalmente densas, como Universo paralelo, Tão menina e Sozinha minha. Foi com essa mesma intensidade que o cantor, hoje morando em São Paulo, desancou o Rio de Janeiro em entrevista ao Jornal do Brasil.
Por que você se mudou para São Paulo?
– Cara, eu adoro o carioca da Zona Norte, mas o da Zona Sul já estou de saco cheio. Fui criado em Ipanema, ia ao píer nos anos 70, conheço meu pessoal. Eu não tenho assunto com ninguém do Rio, nem gosto desse modelo do cara bombado, com a orelha parecendo uma couve-flor. No Rio você vê advogados falando igual a idiotas, dizendo "merreca" em vez de falar em dinheiro. Que credibilidade um sujeito desses tem? O carioca da Zona Sul, hoje em dia, é um cara que não paga para ir em show. Não paga nem meia, quer ser vip, entrar naquelas listas. Vai ao show, fica aporrinhando o saco e depois ainda vai ao camarim beber meu uísque.
O João Gilberto, que gravou sua música ‘Me chama’, vai tocar no Rio...
– Na verdade ele assassinou a música, né? Cortou até o "nem sempre se vê lágrimas no escuro", porque não entendeu. Tem que dessacralizar esse cara e essa coisa da bossa nova, que não passa de uma punheta que se toca de pau mole. Não tem ninguém que o João Gilberto tenha chamado mais para ir na casa dele do que eu. E eu nunca fui.
Mas você não gosta de bossa nova?
– Bossa nova é uma língua morta, assim como essas bandas de choro e samba que existem hoje, que ficam tocando naquele lugar sujo que é a Lapa. Tem que parar com essa coisa de ficar lambendo o saco de universotário marxista branquelo, essa coisa loser manos, petista, que virou maioria no Brasil. Porque o Brasil é o país da culpa católica, um país em que se valorizam as pessoas feias.
Na sua opinião, o que precisa mudar no Rio para você voltar?
– A gente precisa de um candidato que tenha coragem de falar que tem que acabar com as favelas. Nisso até Carlos Lacerda tinha razão. O que seria da Lagoa Rodrigo de Freitas se ainda tivéssemos a Praia do Pinto e a Catacumba lá? Tem que deslocar esse pessoal pra algum lugar, proibir até rico de fazer casa em encosta, porque dá uma chuva e cai tudo.
E o Gilberto Gil? O que você achou da saída dele do ministério?
– O Gil, cara... isso vem, para mim, antes de ele ser ministro. Ele é falso, vem com aquele discursinho de "a rebimboca da parafuseta" e não fala coisa com coisa. E ficam as pessoas falando "Nossa, você viu como ele é culto, como fala bem?". O Gil não fala nada, enrola todo mundo. O Caetano é que é legal. A gente já brigou muito mas ele vai lá, fala, se defende.
Você já tentou ver sua carreira, sua obra, em progresso?
– Já, porque muitas vezes fui chamado de maluco por coisas que, depois, viram que eu estava certo. Como quando deixei as gravadoras e afirmei que elas iriam acabar em menos de 10 anos. E olha aí o que está acontecendo. Fora essa luta pela numeração (dos CDs), que encarei praticamente sozinho. Com exceção de Frejat, Beth Carvalho e Ivan Lins, foram todos cagões.
Quem são eles?
– O Gil foi um deles. Tenho a lista toda desses caras em casa. Se um dia fizer minha autobiografia vou colocar. É importante lembrar que nunca briguei com as gravadoras, briguei com esse esquema viciado que está aí. Tanto que fui para a Sony BMG fazer o Acústico MTV.
19 de julho de 2008 : 01h00m
Morando em São Paulo, Lobão ataca o modo de vida carioca, Gil e a bossa nova
Ricardo Schott
NATAL, RN
Durante a passagem de som para sua apresentação no festival Mada, em Natal, na sexta-feira, Lobão não largou da guitarra e orientou, com gestos, o novo guitarrista Lineu de Paula, sempre pedindo a ele mais intensidade na execução de músicas já naturalmente densas, como Universo paralelo, Tão menina e Sozinha minha. Foi com essa mesma intensidade que o cantor, hoje morando em São Paulo, desancou o Rio de Janeiro em entrevista ao Jornal do Brasil.
Por que você se mudou para São Paulo?
– Cara, eu adoro o carioca da Zona Norte, mas o da Zona Sul já estou de saco cheio. Fui criado em Ipanema, ia ao píer nos anos 70, conheço meu pessoal. Eu não tenho assunto com ninguém do Rio, nem gosto desse modelo do cara bombado, com a orelha parecendo uma couve-flor. No Rio você vê advogados falando igual a idiotas, dizendo "merreca" em vez de falar em dinheiro. Que credibilidade um sujeito desses tem? O carioca da Zona Sul, hoje em dia, é um cara que não paga para ir em show. Não paga nem meia, quer ser vip, entrar naquelas listas. Vai ao show, fica aporrinhando o saco e depois ainda vai ao camarim beber meu uísque.
O João Gilberto, que gravou sua música ‘Me chama’, vai tocar no Rio...
– Na verdade ele assassinou a música, né? Cortou até o "nem sempre se vê lágrimas no escuro", porque não entendeu. Tem que dessacralizar esse cara e essa coisa da bossa nova, que não passa de uma punheta que se toca de pau mole. Não tem ninguém que o João Gilberto tenha chamado mais para ir na casa dele do que eu. E eu nunca fui.
Mas você não gosta de bossa nova?
– Bossa nova é uma língua morta, assim como essas bandas de choro e samba que existem hoje, que ficam tocando naquele lugar sujo que é a Lapa. Tem que parar com essa coisa de ficar lambendo o saco de universotário marxista branquelo, essa coisa loser manos, petista, que virou maioria no Brasil. Porque o Brasil é o país da culpa católica, um país em que se valorizam as pessoas feias.
Na sua opinião, o que precisa mudar no Rio para você voltar?
– A gente precisa de um candidato que tenha coragem de falar que tem que acabar com as favelas. Nisso até Carlos Lacerda tinha razão. O que seria da Lagoa Rodrigo de Freitas se ainda tivéssemos a Praia do Pinto e a Catacumba lá? Tem que deslocar esse pessoal pra algum lugar, proibir até rico de fazer casa em encosta, porque dá uma chuva e cai tudo.
E o Gilberto Gil? O que você achou da saída dele do ministério?
– O Gil, cara... isso vem, para mim, antes de ele ser ministro. Ele é falso, vem com aquele discursinho de "a rebimboca da parafuseta" e não fala coisa com coisa. E ficam as pessoas falando "Nossa, você viu como ele é culto, como fala bem?". O Gil não fala nada, enrola todo mundo. O Caetano é que é legal. A gente já brigou muito mas ele vai lá, fala, se defende.
Você já tentou ver sua carreira, sua obra, em progresso?
– Já, porque muitas vezes fui chamado de maluco por coisas que, depois, viram que eu estava certo. Como quando deixei as gravadoras e afirmei que elas iriam acabar em menos de 10 anos. E olha aí o que está acontecendo. Fora essa luta pela numeração (dos CDs), que encarei praticamente sozinho. Com exceção de Frejat, Beth Carvalho e Ivan Lins, foram todos cagões.
Quem são eles?
– O Gil foi um deles. Tenho a lista toda desses caras em casa. Se um dia fizer minha autobiografia vou colocar. É importante lembrar que nunca briguei com as gravadoras, briguei com esse esquema viciado que está aí. Tanto que fui para a Sony BMG fazer o Acústico MTV.
19 de julho de 2008 : 01h00m
sexta-feira, maio 23, 2008
viúvas do comitê
gavião do cerrado
o cara ta vivo na minha materia.
o cara ta vivo na minha materia.
tomei café com ele no fim da tarde de quarta.
ninguem le materia até o fim!por isso, coloco aspas de morto
tucano do alto leblon
fui um dos únicos a ver o último discurso do homem no plenário
estava esperando um discurso do virgílio para uma matéria reco do jornal
tinha umas dez pessoas em plenário na noite de quarta-feira, incluindo os senadores
gavião do cerrado
tinha umas dez pessoas em plenário na noite de quarta-feira, incluindo os senadores
ele é uma perda
mas, enfim, tava velhinho já
gavião do cerrado
cara, liga no cel, a viuva tem a mesma voz.
eu tenho que ele tomou café com leite comigo as 18h35 de quarta-feira.
e disse: "isso é um absurdo"
cada, daria pra escrever um livro
tadinho
tadinho
ele era bom, mas tinha fama de pedofilo
nao sei q
ouvi falar, so. mas nao passo pra frente
terça-feira, maio 20, 2008
love story no cerrado
circula em brasília que um petista do planalto e um tucano do congresso tinham uma relação, assim, muito intensa.
hoje, na cpi do cartão que virou cpi do dossiê, os deputados passaram toda a tarde fazendo insinuações maldosas sobre o motivo da briga dos rapazes.
o senador que chefia o tucano, aliás, é conhecido por gostar mais de andréia do que de cicarelli.
depois da ex-mulher raivosa, as cpis parecem ter ganho mais uma grande aliada: a bicha magoada.
hoje, na cpi do cartão que virou cpi do dossiê, os deputados passaram toda a tarde fazendo insinuações maldosas sobre o motivo da briga dos rapazes.
o senador que chefia o tucano, aliás, é conhecido por gostar mais de andréia do que de cicarelli.
depois da ex-mulher raivosa, as cpis parecem ter ganho mais uma grande aliada: a bicha magoada.
terça-feira, janeiro 29, 2008
Matérias nunca publicadas - Cap. LXVIII
BRASÍLIA. Inconformados
com o silêncio do governo
sobre a suposta presença de
discos voadores em territó-
rio nacional, integrantes da
Comissão Brasileira de Ufó-
logos organizam uma série
de protestos para exigir a li-
beração de documentos ofi-
ciais sobre visitantes de ou-
tro mundo. No fim de dezem-
bro, eles desembarcaram no
Palácio do Planalto para pro-
tocolar um requerimento de
66 páginas endereçado à
chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff. Sem resposta até
hoje, os caçadores de extra-
terrestres prometem recor-
rer até ao Supremo Tribunal
Federal com um habeas data
para a abertura dos arqui-
vos, que seriam mantidos em
sigilo pela Forças Armadas.
Os pesquisadores alegam
que uma lei sancionada em
2005 baixou para 30 anos o
prazo de salvaguarda de do-
cumentos ultra-secretos. A
mudança permitiria a divul-
gação dos registros sobre a
polêmica Operação Prato, de
1977, em que o Serviço Se-
creto da Aeronáutica foi à
Amazônia em busca de luzes
coloridas que geraram alvo-
roço em pequenos municí-
pios do Pará e do Maranhão.
O comandante da missão se
suicidou 20 anos depois, sem
desvendar o mistério.
— Essas naves entram e
saem do espaço aéreo brasi-
leiro todos os dias. O gover-
no tem muitas provas, mas
se recusa a divulgá-las —
protesta o ufólogo Ademar
José Gevaerd, que diz pes-
quisar o tema há 35 anos.
No documento entregue no
Planalto, os ufólogos citam
outros casos famosos como
os do ET de Varginha e da
chamada noite oficial dos
UFOs no Brasil, em maio de
1986, quando caças da FAB
decolaram das bases de San-
ta Cruz e Anápolis (GO) para
tentar interceptar objetos
não identificados que cruza-
vam os céus do país. A per-
seguição fracassou, mas pro-
vocou tantos rumores que o
então ministro da Aeronáuti-
ca, brigadeiro Otávio Morei-
ra Lima, convocou uma en-
trevista coletiva em Brasília
para tranqüilizar a popula-
ção. "A ignorância e a desin-
formação são fatores pre-
ponderantes para o estabele-
cimento do medo (...) e de
uma possível situação de
caos social", diz o requeri-
mento dos ufólogos.
Ex-presidente da Infraero, o
brigadeiro José Carlos Perei-
ra confirma a existência de
arquivos sobre ocorrências
estranhas na Aeronáutica e
diz apoiar sua divulgação.
— Tudo que é secreto gera
especulação. Mas os ufólo-
gos vão se decepcionar, por-
que quase tudo tem explica-
ção científica e todos nós sa-
bemos que os discos voado-
res não existem — afirma.
Enquanto a controvérsia não
é esclarecida, os ufólogos
usam a internet para alimen-
tar a campanha "UFOs — Li-
berdade de Informação Já",
com logotipo inspirado na
marca do Fome Zero. A
maior parte dos pesquisado-
res se divide entre o hobby e
profissões comuns, mas Ge-
vaerd, organizador da cara-
vana ao Planalto, dedica-se
integralmente ao assunto:
edita uma revista especiali-
zada com tiragem mensal de
30 mil exemplares e coman-
da o Centro Brasileiro de
Pesquisas de Discos Voado-
res, que já teria 3.300 filia-
dos. O site do órgão informa
que a anuidade, com direito
a carteirinha de plástico per-
sonalizada e desconto na
compra de brindes e camise-
tas, custa R$ 47,50. Para se
inscrever, é preciso ter mais
de 12 anos de idade.
A Casa Civil informou que o
requerimento não lhe dizia
respeito e foi encaminhado
aos ministérios da Defesa e
da Justiça. A Aeronáutica
não quis se manifestar sobre
a campanha.
sábado, janeiro 12, 2008
Enloqueceu
VIRGÍLIO. Do karatê ao Planalto
Veja – Qual o melhor candidato do PSDB à sucessão de Lula, José Serra ou Aécio Neves?
Arthur – Serra sai na frente, de acordo com as pesquisas, seguido por Aécio. Mas deveríamos testar mais nomes, como o meu. Não vejo por que o candidato do partido tenha de ser um governador. Fernando Henrique não foi governador, era senador como eu, e foi um excelente presidente. O mais importante para o partido é que está definido que o candidato será escolhido em eleições primárias, como nos Estados Unidos. As prévias servem para testar vários nomes e definir quem tem a capacidade de unir o partido. Com a ação do PSDB na CPMF, a militância está mobilizada. Meu nome estará nas primárias do PSDB para definir o candidato à Presidência da República.
Veja – O senhor está fazendo é uma provocação aos candidatos naturais do partido, não é?Arthur – Não. Com a derrubada da CPMF, eu ganhei ainda mais destaque nacional. Perder eleição, como perdi no Amazonas em 2006, não é impedimento para ser candidato a presidente. Serra perdeu eleição para prefeito de São Paulo e para presidente. Lula perdeu uma centena de eleições. Fernando Henrique perdeu a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros. Serra é pole position, sem dúvida nenhuma, mas meu carro também estará no grid de largada tucano.
Veja, 16/01/2008